Prédios icônicos da capital carioca foram escolhidos para o novo espaço
A partir deste sábado (5/10) o Rio de Janeiro passa a fazer parte do Mini Mundo com um espaço composto por três prédios icônicos da capital carioca. O lançamento integra as comemorações de 40 anos do Mini Mundo, primeiro parque temático de Gramado. As novas réplicas apresentadas são a Câmara Municipal, também conhecida como Palácio Pedro Ernesto, a Biblioteca Nacional e o Theatro Municipal – construções que originalmente estão localizadas na região da Cinelândia.
A importância histórica e a arquitetura rica em detalhes são alguns dos critérios que contribuíram para a escolha dos prédios. No processo de definição das réplicas, o Mini Mundo busca obras relevantes e icônicas, que também façam sentido dentro do contexto geral da cidade em miniatura. Elas sempre atendem aos critérios do “plano diretor”, além de contribuir para o urbanismo de forma sustentável.
O parque está fechado nesta semana para a preparação dos lançamentos e reabrirá com funcionamento normal a partir de sábado (5/10), momento em que os visitantes voltam a acessar o Mini Mundo pelo tradicional castelo de entrada, revitalizado e ampliado. Para garantir o ingresso e conhecer todas as novidades basta acessar o site www.minimundo.com.br ou o Instagram @minimundogramado.
Veja alguns detalhes das miniaturas e conheça a história das obras originais
Palácio Pedro Ernesto (Câmara Municipal do Rio de Janeiro)
O projeto do palácio data de 1920, concebido por Heitor de Mello e posteriormente desenvolvido por Franciscque Cuchet e Arquimedes Memória. Inaugurado em 21 de julho de 1923, suas fachadas, em estilo eclético, possuem referências da arquitetura francesa dos séculos XVII e XVIII. Após ter sediado o antigo Conselho Municipal, a Prefeitura do Rio, o Ministério da Educação e a Assembléia Legislativa do Estado da Guanabara, em 1977 passou a ser ocupado definitivamente pelo Parlamento Municipal. Conhecido por ser uma tribuna livre para manifestações políticas e artísticas, o Palácio Pedro Ernesto é parte viva da história do Brasil, e compõe um dos mais importantes conjuntos arquitetônicos da cidade do Rio de Janeiro, junto à Praça Floriano Peixoto (Cinelândia).
Biblioteca Nacional
Construída em estrutura metálica de cinco andares, com projeto de Francisco Marcelino de Souza Aguiar, prefeito da cidade de 1906 a 1909, a Biblioteca Nacional representou um marco tecnológico para a época. Com arquitetura típica do ecletismo do final do século XIX, sua fachada mistura vários estilos históricos. A Biblioteca Nacional é a sétima maior biblioteca do mundo e a maior da América Latina. Anualmente, o acervo é acrescido em cerca de 84 mil volumes de obras gerais e é composto ainda por tesouros e raridades, como o acervo da Real Biblioteca, trazido em 1808 pela Corte Portuguesa, composto por livros, manuscritos, mapas, moedas e medalhas. O primeiro jornal impresso do mundo, datado de 1601, também se encontra em exposição. O edifício possui seis salas de leitura e estudo abertas ao público, Escritório de Direitos Autorais, e abriga exemplares de todas as obras lançadas no Brasil.
Theatro Municipal do Rio de Janeiro
O prédio começou a ser erguido em janeiro de 1905, e contou com a participação dos mais importantes pintores e escultores da época: Eliseu Visconti, Rodolfo Amoedo e os irmãos Bernardelli, além de artesãos europeus, que executaram vitrais e mosaicos. Finalmente, em 14 de julho de 1909, o Theatro foi inaugurado pelo presidente da República da época, Nilo Peçanha, com capacidade para 1739 espectadores. O Theatro Municipal teve 4 grandes reformas: 1934, para aumento da capacidade; 1975, para realização das obras de restauração, modernização e criação da Central Técnica de Produção; 1996, para a construção do edifício anexo com salas de ensaios, e 2008, onde as obras foram concentradas para restaurar e modernizar as instalações.
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