Esposa doa rim para o marido em transplante realizado no Hospital Evangélico

Essa foi a segunda cirurgia de transplante renal intervivo do HEVV em 2024

Gérbia e Leomir estão juntos há 24 anos e a partir agora têm uma nova história para contar! Em março, eles passaram pelo procedimento de transplante renal intervivo no Hospital Evangélico de Vila Velha (HEVV), onde Gérbia da Silva, de 38 anos, doou um rim para o marido, Leomir da Silva, de 41 anos.

“Eu acompanhei o processo de exames, hemodiálise e internação do meu marido. Passamos um período muito difícil juntos. Quando eu descobri que era compatível foi uma grande felicidade em poder salvar a vida dele!”, conta Gérbia.

Por meio de exames de rotina, o montador Leomir da Silva, descobriu que estava perdendo proteína pela urina e desde então começou a fazer os tratamentos até que teve que começar a hemodiálise e ir para fila de transplante. 

Leomir com o Coordenador do centro transplantador do HEVV, Bruno Majevski e a enfermeira Scheila.

“Atualmente, cerca de 1.000 pessoas estão à espera de um rim no Espírito Santo. Mas essa fila é para doadores falecidos. Talvez, o que muita gente ainda não sabe é que existe a possibilidade de fazer um transplante, com muita segurança, entre paciente e doadores vivos”, destaca Bruno Majevski, que é coordenador do centro transplantador do HEVV. 

Para que o transplante renal intervivo aconteça é realizado um processo rigoroso. Primeiro é feita uma avalição pela equipe multiprofissional e os primeiros exames, que são de compatibilidade, sendo eles, prova cruzada e HLA, em seguida são realizados exames de sangue e imagem no receptor e doador.  Todos as consultas pré e pós-cirúrgica, exames e cirurgia são realizadas no hospital, com exceção dos exames de compatibilidade que são realizados no laboratório de imunogenética.

“No HEVV temos uma equipe qualificada para realizar todas as etapas do processo minuciosamente. Inclusive, o doador passa por atendimento completo com psicóloga, assistente social, nutricionista, enfermeiro. Geralmente, em torno de quatro meses é finalizada toda a avalição e quando liberado já é agendada a cirurgia. Esse protocolo traz total segurança para doador e paciente na hora da cirurgia”, declara Majevski

Após a cirurgia, Leomir só tem a agradecer a esposa. “Esse ato de carinho e amor da minha esposa me deu a oportunidade de levar uma vida normal. Sinto uma gratidão eterna”, fala Leomir.

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