Alunos irão receber certificação profissional para atuarem com instalação e manutenção de placas solares; aulas fazem parte do projeto Comunidade Solar
Moradores do bairro de Jabaeté, em Vila Velha, estão participando de uma formação gratuita em Manutenção e Instalação de Sistemas Fotovoltaicos. O curso faz parte do projeto Comunidade Solar, uma iniciativa da EDP em parceria com a organização social Revolusolar que visa contribuir com a transição energética justa, ampliação de acesso à energia renovável e geração de oportunidades de atuação profissional. O projeto é realizado no bairro onde a EDP vem realizando um programa de desenvolvimento local com diferentes parceiros e a participação ativa dos moradores do bairro.
A capacitação profissional, ministrado pelo SENAI, oferece 160 horas de aulas que abordam diversos temas como eletricidade predial, fundamentos da tecnologia fotovoltaica, segurança e meio ambiente. A iniciativa conta com 20 alunos, todos moradores da comunidade, que ganharão certificação para aturem como instaladores de placas solares. A previsão de conclusão do curso é dia 15 junho de 2024.
Além da formação profissional, entre março e maio deste ano, por meio do projeto Comunidade Solar, foram instalados painéis solares em três espaços da região: Tons de Amoras, cujas instalações também atendem ao Ecoponto de Jabaeté; a Associação de Moradores de Nova Jabaeté, espaço que também abriga a Associação de Futebol Jabaetense; e o Instituto GG5 de Desenvolvimento Comunitário, organização que abriga vários coletivos da região 5 do município. A instalação das placas solares vai gerar uma economia de cerca de 50% na conta de energia das instituições beneficiadas e oportunizar que as instituições ampliem seus trabalhos, como o caso do Instituto GG5, que tem planos futuros de inaugurar um cinema comunitário no espaço da sua sede. Também está prevista a instalação de totens de energia solar em espaços públicos da comunidade para carregamento de equipamentos eletrônicos, como celulares.
“O crescimento exponencial da energia solar abre caminho para novas profissões e a EDP acredita que para contribuir com uma transição energética justa é preciso olhar também para a geração de renda. Por isso, acreditamos no potencial do programa de formação profissional para a inclusão dos moradores da comunidade Jabaeté neste momento importante para a economia”, comenta Dominic Schmal, diretor de ESG da EDP e do Instituto EDP.
O projeto Comunidade Solar faz parte do Comunidade In, programa social desenvolvido pela EDP visando o desenvolvimento integrado e a melhoria progressiva da qualidade de vida das pessoas por meio de ações que atendam às necessidades locais. Em 2021, foram selecionadas as comunidades, nas áreas de concessão da empresa em São Paulo e no Espírito Santo, a serem beneficiadas pelo programa por um período mínimo de três anos. Durante o processo de seleção, são feitos levantamentos de dados e necessidades e mapeamentos da comunidade. No decorrer dos três anos, as comunidades selecionadas recebem recebem diversos projetos com foco em educação de qualidade, profissionalização, geração de renda, moradia digna, acesso à cultura e lazer, consumo consciente, energia de qualidade, inclusão digital e conscientização sobre resíduos. Na comunidade Jabaeté, por exemplo, para que a instalação das placas solares fosse possível, a EDP já havia feito melhorias na infraestrutura das instalações elétricas por meio do projeto Moradigna.
Estratégia global
Iniciativas semelhantes vêm sendo realizadas pela EDP em todo o mundo, como parte do do EDP Y.E.S. – You Empower Society, programa que agrega mais de 500 projetos de responsabilidade social para uma transição energética justa. Em 2022, teve início, em Portugal, o projeto Solar Solidário, no bairro da Cova da Moura, comunidade localizada nos arredores de Lisboa e que enfrenta desafios relacionados à falta de infraestrutura básica, especialmente elétrica. Nesta primeira ação, cerca de 150 famílias receberam, cada uma, dois painéis solares para produção de energia e uma geladeira mais eficiente.
Na Espanha, a companhia firmou acordo com a Cáritas Espanhola para financiar, por meio da Fundação EDP, em 2021, a instalação de sistemas fotovoltáicos de autoconsumo em algumas unidades da entidade no país. Ações como estas são exemplos de como a energia solar pode contribuir para a sustentabilidade e a inclusão social, garantindo o acesso à eletricidade de forma limpa e promovendo o desenvolvimento local.
No Brasil, a EDP inaugurou, em fevereiro deste ano, sua primeira usina solar social, que irá beneficiar cerca de 200 famílias da Favela dos Sonhos, em Ferraz de Vasconcelos (SP). A usina solar, localizada em Roseira (SP), tem capacidade instalada de 75 kW e a energia renovável gerada pela usina será distribuída aos moradores da comunidade em forma de crédito na conta de luz até 2026, contribuindo para reduzir os gastos com energia.
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