Rotatória em Santa Mônica
A vida não é uma festa. Administrar uma cidade do porte de Guarapari também não. A atual administração do prefeito Rodrigo Borges, (Republicanos) assumiu em janeiro em pleno verão, e é claro que verão e carnaval combina com festa. Mas, quatro meses depois, já é hora de acordar para realidade.
Já se escuta nos corredores dos poderes Executivo e Legislativo que não irá demorar muito para que a administração tenha problemas nas secretarias de Saúde e Educação. Dizem que o dinheiro que está sobrando para realizar eventos, irá faltar para outras coisas que deveriam ser prioritárias.
Mas, o que é público e notório nos quatro cantos da cidade é o mato que tomou conta da Guarapari. Por onde se anda se ouve reclamação sobre mato e mosquito, e além da quantidade de mosquitos que tanto incomoda os moradores, o mato atrai ratos, cobras e outros insetos. “Moço até cobra eu já vi aqui em frente de casa saindo desse mato, sem contar os mosquitos que não deixam a gente dormir. Nosso bairro está abandonado”, diz Maria José, moradora do bairro Santa Mônica.
Mesmo que as reclamações sejam de todos os bairros de Guarapari, Santa Mônica e Pontal de Santa Mônica, são os mais críticos e em situação de completo abandono. “Aqui em frente o meu comércio por muitas vezes eu mesmo mando campinar porque a situação é de abandono” diz o empresário Ademar Passat, em Pontal de Santa Mônica.
Em Santa Mônica próximo a Unidade de Saúde do bairro o mato tomou conta das ruas e de uma rotatória existente no local. “Sabemos que muitas doenças são transmitidas por mosquitos e nosso bairro estar nesse estado de abandoo. Do lado da Unidade de Saúde o mato está tomando conta. Será que ninguém da Prefeitura ou da própria Secretaria de Saúde não enxerga essa mata em Santa Mônica? Porque isso aqui já virou uma mata”, afirma Maria da Penha.
A resposta da CODEG
Segundo o diretor Presidente da CODEG- Companhia de Melhoramento e Desenvolvimento de Guarapari, Ubirajara Ribeiro, a administração municipal está trabalhando para que o serviço de capina seja normalizado nos próximos meses. “Primeiro: é bom deixar claro, que assumimos uma CODEG desorganizada, sem equipamentos e trabalhamos com uma equipe de servidores bastante reduzida para o tamanho de Guarapari. Segundo: no período de verão toda atenção e trabalho se voltam para a área central da cidade devido as demandas o próprio verão. Mas, estamos trabalhando para que este serviço seja normalizado o quanto antes. Nossa equipe já está atuando incansavelmente para que tudo seja normalizado o quanto antes. Aliás, já estamos trabalhando em Santa Mônica. Pedimos um pouco mais de compreensão dos moradores desses bairros mais afetados”, afirma Ubirajara.
