O procedimento conhecido como transplante renal intervivos aconteceu no Hospital Evangélico de Vila Velha
Um encontro emocionado entre pai e filha após a cirurgia de transplante renal aconteceu no Hospital Evangélico de Vila Velha (HEVV). Seu Jobe Fernandes, não segurou as lágrimas ao falar da doação para a sua filha Amanda Carvalho, de 27 anos.
“Nossa família passou por muitos momentos de angústia, principalmente, quando Amanda teve que começar a fazer a diálise peritoneal. Ser compatível com a minha filha foi uma grande alegria e uma sensação de alívio ao mesmo tempo. É um sonho ver a minha filha bem”, disse Jobe Fernandes, que trabalha com transporte escolar.
Amanda descobriu que tinha nefropatia por IgA também conhecida como Doença de Berger. Essa é uma doença renal de origem imunológica que pode acarretar insuficiência renal e levar o paciente para hemodiálise. “Um dos sintomas dessa doença, é quando o paciente apresenta quadros persistentes de sangue na urina (hematúria), que ocorrem frequentemente após uma infecção das vias respiratórias como faringites”, disse a nefrologista do HEVV, Dra. Ramiele de Souza.
E foi exatamente o que aconteceu com Amanda. Ela conta que quando tinha 10 anos teve o sintoma. “Após uma gripe comecei a ter sangue na urina. Aos 13 anos descobri a doença. Fui tratando até chegar ao ponto de que tive que começar a fazer a diálise peritoneal. Mas o meu pai me deu a vida pela segunda vez!”, conta a jovem emocionada.
O transplante renal foi realizado pela equipe de urologia do HEVV. “Esse procedimento dura cerca de cinco horas. As cirurgias do doador e receptor são feitas simultaneamente. Uma equipe retira o rim do doador e na outra sala a equipe prepara o receptor. Unimos a artéria e veia do rim do doador na artéria e veia do receptor, além de fazermos a ligação do ureter do rim na bexiga do receptor”, explica o urologista do HEVV, Dr. Henrique Menezes.
O HEVV é habilitado para realizar transplante desde o ano de 1980 pelo Sistema único de Saúde (SUS). A instituição é um hospital referência em transplante de rim com doador vivo e falecido. O hospital conta com equipe preparada e especializada para realizar o procedimento cirúrgico, além de ter uma estrutura hospitalar de qualidade para atender os pacientes.
“A equipe do HEVV é maravilhosa. Tivemos um tratamento individualizado. Serei eternamente grato ao que fizeram pela minha família”, disse Jobe Fernandes.
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